quarta-feira, 11 de maio de 2011

Poesia: Prece Silenciosa



Volto em meio ao que não sou


contemplo com sentimentos as tuas lágrimas


me entrego ao prateado azul do teu olhar


Rogo a dama lunar


o púrpura silêncio ao contemplar


o cair tão indescritível da falange


que teima em tão belo sonhar


Ouço o canto de ninar


da distância que as estrelas teimam em terminar


para que no fim da noite contemplada


teus olhos pousando aos meus encontrar.

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