quinta-feira, 5 de maio de 2011

De todo amor







Enquanto o pranto é ainda dor


sigo chorando a mágoa de ser


aquilo que não sou.


Enquanto é pranto o meu amor


que não seja erva daninha o meu motor


impulsionando esse sol que teima em arder.


E se pranto ainda for


não me consuma toda a dor


que seja passageira e não amor


esse canto que insiste em permanecer.

0 comentários:

Postar um comentário