Ciranda Elo das Letras de Poetrix

O poetrix é um terceto, "poema com um máximo de trinta sílabas métricas, distribuídas em apenas uma estofre, com três versos e título".

Ifrit O Despertar de um Demonio

Entrei no metrô direto para o prédio Vargas 2 que fica na Rua Presidente Vargas, a estação é em frente ao meu trabalho e como sempre o metrô estava lotado..

A Ordem Secreta da Inconfidencia Mineira

E se um dos grandes nomes da Inconfidência Mineira tivesse sido possuído por um espírito maligno e a causa de sua execução não tivesse sido o fato de pertencer a um movimento popular e sim o fato apenas de uma sociedade secreta querer ocultar a presença maligna no corpo daquele homem?

sábado, 30 de julho de 2011

Poesia: Raios de Sol

Raios de Sol
Jandeilson Bezerra


Tanto pranto enquanto dor
pontos de lágrima do que sou
sol em nuvens impedido
olhos fugidios envolvidos em cor


Faz-se a face de um olhar
planta o canto do chorar
em que sismo ver-se abobar
dessa rosa a florar


Lábios frívolos em som
boca ao ouvido a sussurrar
estrelas que me devolvem o céu
mar que me vejo navegar


E a dor que faz-se deixar
dos olhos que a sorrir
ver-se em esperança
do sol novamente brilhar.

A Editora Estronho é Parceira do Elo das Letras

Meu queridos do Elo, essa semana foi uma semana bem movimentada no que concerne as parcerias, e para fechar a semana trago-lhes mais uma parceria muito querida por mim. É a parceria do Elo das Letras com a Editora Estronho. Saiba mais da editora:


"De site de entretenimento (desde 1996), o Estronho e Esquésito foi tomando o rumo da Literatura Fantástica (desde 2004) e tentando fazer a sua parte ao incentivar as escritas de novos autores na seção de contos e poesias sombrias do site. No início de 2010, veio a ideia de montar parcerias com editoras, para o lançamento de livros solo e antologias, usando o nome e a bagagem do Estronho.

E agora, com muitas ideias novas e com muita vontade de agitar a litfan nacional, chega a Editora Estronho...

Desde 1996, o site Estronho e Esquésito vem divulgando contos e poesias de autores nacionais de literatura fantástica, tendo como marco de um aumento significativo de qualidade e quantidade, a partir de 2004, quando autores que já começavam a ficar conhecidos no cenário da literatura fantástica brasileira, começaram a publicar seus textos no site. No final de 2009, já com um pouco de bagagem em relação a antologias publicadas, Marcelo Amado (M. D. Amado) teve de volta o seu sonho de um dia publicar um livro que levasse o nome do site, reunindo alguns autores nacionais do cenário da Litfan. No início de 2010 viu que esse sonho era possível, mas descobriu que os autores agoram eram muitos e que além dos conhecidos, para que a proposta do site fosse levada a diante, era preciso realizar um concurso para novos autores. No lugar de um livro, surgiu a ideia de uma coleção que reunisse autores convidados e selecionados por concurso. Em parceria com uma editora, surgia então o Selo do Estronho. Os projetos Extraneus, Histórias Fantásticas, À Sombra do Corvo, Aos Olhos da Morte e Na Próxima Lua Cheia, deram início a essa nova fase.

Porém, algumas barreiras ainda eram encontradas nessas parcerias, em relação a oportunidades para novos autores, remuneração e até mesmo em relação a qualidade do material gráfico. Cheio de ideias na cabeça, o caminho que M. D. Amado, mantenedor do site Estronho e Esquésito, poderia seguir era um só: a criação da Editora Estronho.


O objetivo principal da Editora Estronho, continua sendo o mesmo do site, ou seja, lançar novos autores e mesclar seus trabalhos com autores experientes. Além disso, disponibilzar aos leitores, livros com preços mais acessíveis (através da venda direta no site da editora) e com melhor qualidade gráfica, não esquecendo obviamente da qualidade de conteúdo. Outro objetivo da editora é estreitar as relações entre autores e leitores, dando a oportunidade de um contato mais direto entre eles, através das páginas biográficas, comentários e eventos que estaremos promovendo.

Novos projetos, novas ideias e pessoas de muito talento e criatividade ajudando nesse início.  É assim a Editora Estronho, que tem de tudo... até literatura! "

Confira os Lançamentos para o mês de Agosto da Estronho:

JARBAS, de André Bozzetto Jr.

Em 1984 Jarbas era apenas o nome de um garoto interiorano fã de livros e filmes de terror. Porém, em 2009 esse mesmo nome já havia se convertido em uma expressão capaz de despertar o mais genuíno pavor entre todos aqueles que sabiam de sua existência. Transformado em um lobisomem brutal e perverso, Jarbas passou a ser temido pelos humanos, odiado pelos licantropos e perseguido por ambos.

Neste romance de André Bozzetto Jr., você irá acompanhar 25 anos da trajetória deste temível ser e conhecerá uma vasta gama de personagens que, de uma forma ou de outra, cruzaram pela trilha de sangue deixada por ele através das noites de lua cheia. Entre estes desafortunados, destacam-se Francisco e Jorge – uma dupla de aposentados que tenta livrar sua cidade da ameaça licantrópica – e Vitória, uma jovem e bela caçadora de lobisomens sedenta por vingança.

Ódio. Medo. Desespero. Terror. Está preparado para encarar?

Com prefácio de Giulia Moon

DEUS EX MACHINA, ANJOS E DEMÔNIOS NA ERA DO VAPOR

Os calendários são simplesmente ignorados por aqueles que combatem pelo bem ou pelo mal, numa guerra sem vencedores. As grandes batalhas distribuem louros entre os dois lados, em uma dança milimétrica da balança. Mas esse equilíbrio esteve ameaçado em uma época em que a elegância do vestuário das senhoras e cavalheiros convivia, não sem uma ponta de contradição, com o peso e a estranheza dos acessórios e equipamentos utilizados por uma civilização que começava a descobrir as maravilhas da tecnologia.

Anjos e demônios escolheram aquele tempo, utilizando-se de todos os artifícios armamentos e equipamentos possíveis, e encenaram algumas das mais terríveis batalhas de que a humanidade já presenciou. De conflitos e duelos isolados a confrontos sangrentos entre os exércitos das trevas e da luz.

Essa foi a proposta apresentada aos autores de Deus ex machina: anjos e demônios da era do vapor.

Com organização de Cândido Ruiz, Tatiana Ruiz e M. D. Amado. Autor Convidado: Romeu Martins. Prefácio de Bruno Accioly


STEAMPINK

Uma antologia steampunk escrita e organizada sob o olhar feminino. 

Máquinas voadoras, robôs ,viagens no tempo e muito vapor misturado a vampiras, corvos, poetas, amazonas e até uma versão vaporizada de um clássico conto de fadas.

Com prefácio de Romeu Martins, Comendador da Ordem da Caldeira pelo Conselho Steampunk do Brasil, Steampink apresenta treze contos... treze oportunidades para que você viaje no tempo e se divirta ao som dessas engrenagens muito bem cuidadas por nossas talentosas e elegantes autoras.

Com organização de Tatiana Ruiz e prefácio de Romeu Martins 




sexta-feira, 29 de julho de 2011

Casa da Palavra é Parceira do Elo das Letras

Galera do Elo, tudo bem com vocês? Tenho mais uma novidade para animar a nossa semana. Nós damos muito valor as amizades e laços que vamos construindo com o tempo, isso porque prezamos sempre um bom relacionamento.


As parcerias são um relacionamento que teem o intuito de deixar o leitor sempre mais próximo da literatura oferecendo um contato imediato com os livros. Ao longo desses seis mêses de blog já costuramos ótimas parcerias e mais uma delas eu venho aqui para lhes apresentar.






A Editora Casa da Palavra é uma editora que já tem 15 anos no mercado, e a pouco tempo unificou suas operações com a Leya. 


Saiba mais sobre a Casa da Palavra: 



"Ampliar as fronteiras das páginas dos livros. Oferecer extensões da leitura com interatividade, imaginação, criatividade. Ousar sempre em conteúdo, diálogos e formatos.


É com esse espírito de inovação e crescimento que a Casa da Palavra apresenta sua nova marca e filosofia: o livro além do livro.


A nova Casa da Palavra traduz modernidade, diversão e, ao mesmo tempo, o cuidado com os produtos e os leitores. Alia o prazer da leitura, o amor pelos livros, a valorização da história e da cultura brasileira à tecnologia, ao contemporâneo e aos novos suportes de comunicação.


Esse compromisso com a inovação e a multiplicação de conteúdos, tendo os livros como ponto de partida, se reflete no novo signo da editora, a casa-balão. Uma casa original e arrojada em que a palavra é dominante e abre espaço para outras possibilidades de formatos e narrativas.


Venha interagir conosco nessa nova fase de celebração do livro, mais multimídia, ágil e democrática.


Visite nossa nova casa na internet, confira as novidades e deixe o seu recado. Mande sua palavra para a gente."


Saiba dos Lançamentos do mês de Julho:






Solar da Fossa
Um território de liberdade, impertinências, ideais e ousadiasToninho Vaz



NENHUM OUTRO ENDEREÇO, EM QUALQUER ÉPOCA, CONCENTROU TANTA GENTE QUE, UM DIA, ATUARIA DE FORMA TÃO DECISIVA NA CULTURA.

“Para melhor entender e apreciar o fenômeno da contracultura brasileira, o Solar da Fossa deveria ir para a lâmina do microscópio.” Essa tarefa foi brilhantemente cumprida pelo autor deste livro, Toninho Vaz, escritor, jornalista e ele próprio uma das fi guras que contribuíram para a consolidação da imagem do Solar como símbolo da vanguarda e da efervescência cultural e política dos anos 1960.

A pensão de 85 apartamentos localizada em Botafogo, no Rio de Janeiro, foi o endereço e o abrigo de poetas, compositores, jornalistas, artistas plásticos – loucos, cabeludos e “desbundados” que vinham de todos os cantos do país e encontravam ali o jardim ideal para plantar suas “folhas de sonho” e materializar verdadeiras obras de arte. O local, que hoje é ocupado por um dos maiores shopping centers da cidade, foi a sede de um verdadeiro caldeirão cultural e o cenário de inúmeras histórias engraçadas, românticas e muito polêmicas. Mais de quarenta anos depois, Toninho oferece nestas
páginas imagens inéditas e relatos de personalidades como Caetano Veloso, Paulinho da Viola, Gal Costa, Paulo Coelho, José Wilker, Tim Maia, Betty Faria, entre outras, que divertem o leitor ao mesmo tempo em que resgatam a memória de um dos períodos mais ricos da história do Brasil.

O prefácio do livro foi escrito pelo autor e jornalista Ruy Castro, também antigo morador do Solar da Fossa. Segundo ele, o casarão colonial de dois andares serviu “de incubadora de talentos, ideias e ousadias e mudou para sempre os rumos da cultura brasileira”.

SOBRE O AUTOR: Toninho Vaz nasceu em Curitiba, em 1947. Trabalhou em importantes jornais, revistas e emissoras de TV do país. É autor das biografi as de dois grandes poetas brasileiros – Paulo Leminski e Torquato
Neto – entre outros livros.

Ficha Técnica:
ISBN 978857734191-7
FORMATO 16 X 23 CM
N° DE PÁGINAS 256
PREÇO R$ 39,90
GÊNERO MÚSICA


Paulo Moura, um solo brasileiroHalina Grynberg
Paulo Moura, um solo brasileiro reúne uma série de entrevistas inéditas em tom coloquial, íntímo e profundo, que brota da relação conjugal e profissional do músico com a autora Halina Grynberg, sua mulher por 26 anos. Nessas conversas são revistas histórias e reflexões sobre a carreira e o destino profissional deste que é um dos maiores nomes da música instrumental mundial, o clarinetista e saxofinista, compositor e arranjador Paulo Moura (1932 – 2010). No livro, Paulo revela sua relação com a família, tradições musicais que o marcaram, inovações estéticas que vanguardeou, reflexões conceituais sobre o seu savoir-faire profissonal, e a devoção intensa à arte e ao desejo de criar um solo brasileiro; uma música instrumental popular brasileira feita da miscigenação do samba, choro, música erudita e jazz brasileiros - iluminada pela rítmica afrobrasileira que jamais cansou de refinar. O livro, em edição bilíngüe, conta ainda com o CD inédito Fruto Maduro, que conjuga 10 músicas de Paulo Moura, resultado de seus mais recentes experimentos musicais.“Este livro é a história de um grande músico brasileiro, o que já bastaria para ser lido, recomendado e festejado. Mas não é só isto. Também é a história de uma época e dos seus personagens, de certo Brasil e suas promessas e triunfos e frustrações. E não é só isto. Também é uma aula magna de música, nas palavras de alguém que sempre entendeu e soube explicar o que fazia, praticou o que teorizava e conseguia melhor do que ninguém combinar técnica e sentimento, erudição e coração. E não é só isto. Também é o retrato de uma personalidade fascinante, cuja serena sabedoria é captada com afetuosa precisão. Quer dizer, esta também é uma história de amor. Quatro livros em um e um melhor do que o outro. Negocião” – texto de Luis Fernando Veríssimo.
Ficha Tecnica:
16 x 21
240 páginas
ISBN:
9788577341900
Preço
R$55,00



Aqueles que nos salvaram
Jenna Blum

Uma história que ultrapassou todas as barreiras e preconceitos religiosos e ideológicos em nome do amor. Aqueles que nos salvaram conta a história de Anna, uma jovem de 18 anos com um futuro promissor aos olhos do pai, um simpatizante nazista: casar-se e ter filhos com um oficial alemão. Ao se apaixonar por um médico judeu, no entanto, sua vida muda completamente. 
Revelando uma história de paixão e amor condenado, um retrato sobre a vida durante a guerra e um impressionante drama da relação mãe e filha, o livro explora profundamente aquilo que escolhemos suportar ou resistir para sobreviver e o legado da culpa. O romance, narrado de forma envolvente pela autora, Jenna Blum, permaneceu na lista dos mais vendidos do New York Times durante um ano.

Ficha Técnica
14 x 23
392 páginas
ISBN:
9788577341924
R$ 44,90


O fantasma de Canterville, de Oscar Wilde
Braulio Tavares

Em O fantasma de Canterville, um fantasma habilidoso vê o feitiço virar contra o feiticeiro quando, na própria casa que assombrava, passa a ser aterrorizado por seus novos proprietários americanos. O fantasma do livro é Sir Simon de Canterville, que em 1565 assassinou a própria esposa e, para assombrar os corredores de Canterville Chase, adota os mais variados disfarces e se transforma numa verdadeira antologia de tipos macabros. No entanto, nenhuma dessas facetas é capaz de arrepiar os cabelos dos novos moradores da mansão. 
Esta história confirma a reputação de Oscar Wilde como um mestre na arte narrativa, com seu senso de humor refinado, sua inteligência rápida e uma espirituosa dissecação da sociedade vitoriana. Trata-se de um clássico da literatura infantil. “A ideia inicial de Wilde parece ter sido que seria engraçada uma situação em que as pessoas vissem, sim, o fantasma, mas isso não tivesse o menor efeito sobre elas. E que, ao invés de infernizar a vida dos vivos, o fantasma fosse infernizado por eles”, aponta o tradutor Braulio Tavares.

Ficha Técnica

14 x 21
96 páginas
ISBN:
9788577341894
R$19,90

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Conto: O voo da galinha


O voo da Galinha
Jandeilson Bezerra
Não tão distante daqui, em um pequeno castelo à beira-mar morava o jovem Hamlet, trancafiado em seu quarto, cheio de dúvidas e temores. Ele estava passando por grandes dificuldades, não sabia o que fazer ou responder aos seus próprios questionamentos. Tinha por companheiro um pequeno papagaio que falava pelos cotovelos quando provocado.


O jovem era daqueles jovens alienados e impulsivos, não gostava de ser perturbado por ninguém, sua grande virtude era trazer soluções aos seus problemas, mas problemas era o que não tinha. Seu castelo era como se fosse uma pequena biblioteca, cheia de livros, os que mais se destacavam eram os livros da sabedoria grega, de homens como Sócrates, Aristóteles e assim por diante.


Certo dia andava ele cabisbaixo, não deixando o sol entrar em seu quarto, o que raramente acontecia, pois de sua janela dava para se ter uma linda vista do mar de São Conrado, um lugar paradisíaco, envolto por árvores e dunas, com lindas ilhas ao redor da orla, onde o sol se escondia todas as tardes. Uma vista realmente privilegiada e rara na face da terra, que só podia ser observada unicamente pelo dono dela, o próprio Hamlet.


O papagaio descontente caminha até o quarto de seu amigo e, entrando sem bater percebe toda a situação, não compreendendo segue até a janela. Dá um salto e puxa um pequeno cordão que faz as cortinas do quarto se abrirem e o sol entrar. O rapaz estava sentado, com os cotovelos sobre uma mesa cheia de livros, sua face agudamente triste. Eis que o papagaio sem ser provocado indaga:


- Meu jovem senhor, o que é feito de ti para que estejas assim?


- A meu companheiro, estou aqui com um questionamento que não me deixa dormir desde que pairou sobre minha cabeça.


- Mas sobre sua cabeça nada consigo enxergar.


- Claro meu amigo, quero dizer sobre meus questionamentos.


- Ah sim, seja mais claro!


- Pois bem, eis que vejo uma galinha…


- Onde? Onde? Diga-me oras! Há anos que nada vejo por essas terras!


- Não meu amigo, eu vejo a galinha em meus pensamentos!


- Ah bem! Porque não falou antes!


- Bom, vejo uma galinha, que está a beira de um penhasco, pensando ser um passarinho, quer voar. Mas antes alguém já havia falado a ela que não era passarinho e que não podia voar. Porém a galinha havia lido em uma pequena revista que ela podia ser o que quisesse.


- Certo, todos podemos ser o que queremos.


- Verdade. Mas como a galinha poderia ser passarinho e voar, se ela era uma galinha e certamente se abrisse as asas e saltasse do penhasco morreria?


Hamlet seguindo com seus questionamentos se depara então com aquela situação, onde uma galinha queria ser passarinho e voar. O papagaio logo compreendeu que era mais um daqueles tantos questionamentos que o rapaz passava horas e horas querendo resolver em sua mente puramente filosofal.


O papagaio percebe que continuar ali no quarto era inútil e que a resposta não chegaria tão facilmente assim. Então convidou a Hamlet para um passeio pela exuberante praia de São Conrado, admirar o por sol e juntos resolver aquele questionamento que mais torturava a mente de Hamlet do que qualquer coisa. E saíram os dois em busca de uma resposta.


Caminhando pela praia, eis que aparece uma serpente, balançando o seu rabo e cantando um tango, era totalmente desafinada mas nunca ninguém lhe havia dito isso. Rastejando e cantando sua música, que falava da beleza da vida, do amor perfeito e sem medidas, enxerga e assusta-se com Hamlet acompanhado de seu amigo emplumado: – O que fazem vocês dois aqui na praia?


O papagaio, com seu jeito debochado, parabeniza a serpente por sua tão bela voz – que afinada encantou aquele fim de tarde. O rapaz, balançando a cabeça, olha para o papagaio e começa a rir.


A serpente vira-se para Hamlet e pergunta o porquê da risada. Ele gagueja um instante e responde que nunca em toda a sua vida havia visto uma serpente balançando o rabo e cantando tango. Ela retruca de imediato que é cantora e que havia aprendido tango em uma de suas viagens pelo mundo afora.


Então, vira-se a serpente novamente para o papagaio com ares de quem aguarda uma resposta a sua pergunta. Percebendo isso, ele logo abre o bico e a deixa a par da situação de conflito que Hamlet vivia.


Certamente a serpente, com tão grande experiência, poderia ajudar dando luz ao pensamento do pequeno filósofo, mas ela só pensava em cantar seu tango. Como se nada tivesse acontecido, cantando a serpente vai saindo da presença dos novos amigos sem perceber que eles ainda estavam ali aflitos esperando por uma ajuda.


Logo Hamlet compreende que ela em nada poderia ter realmente ajudado, mas descobre naquele momento que alguém poderia ser duas coisas ao mesmo tempo, se quisesse. Como a serpente, que rastejando e balançando o rabo de chocalho, cantava tango, mesmo que desafinada. Mas e a galinha, poderia ser passarinho também? Esse era o questionamento que povoava a mente do rapaz naquela hora.


O sol começara a se por e a serpente ia desaparecendo entre as pedras da praia, Hamlet contemplava tudo com um ar de curiosidade e satisfação, na realidade o vôo da galinha era muito mais sério para Hamlet do que simplesmente um questionamento, mas percebeu que a lição que a serpente tinha lhe dado parecia agora mais relevante do que seu questionamento tolo.


Para responder aquela pergunta sobre a galinha, era necessário saber o que voar representava para ela e não simplesmente o ato de bater as asas como um pássaro.


Hamlet rapidamente subiu até um ponto alto na montanha, abriu os braços e, sentindo a brisa suave bater em seu rosto, simplesmente percebeu que a galinha não queria voar. Ali, parado de braços abertos, com os olhos fechados, os cabelos ao vento, naquele momento percebeu que só o fato de estar ali era suficiente para representar um vôo dentro da imaginação.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Promoção: O livro A Janela de Overton será meu

Queridos do Elo, já que estamos no clima de conspiração então vamos conspirar juntos!


É o seguinte, o Elo das Letras vai sortear um kit de lançamento do livro a Janela de Overton: é um livro dentro de uma caixa e um cadeado para você desvendar e abrir o segredo.


Não vou falar o segredo do cadeado, o vencedor quem tem que descobrir.


Esssa promoção vai funcionar como as promoções anteriores, da seguinte forma:


PROMOÇÃO ENCERRADA


1º - Tem que seguir o Elo das Letras no GoogleFriends publicamente (Caso não tenha pule para a segunda);




2º - Seguir no Facebook;




3º - Deixar aqui no post a frase: " O livro A Janela de Overton será meu" e assinar com seu nome e sobrenome.




4º - O ganhador dever ter endereço de entrega no Brasil;




5º - Sua posição no comentário será o seu número para sorteio, e valerá ao ordenar os comentários: "antigos primeiro";




6º - O ganhador tem até três dias após a divulgação para reclamar o prêmio, caso não o faça ocorrerá um novo sorteio respeitando os mesmos critérios.




O sorteio acontecerá no dia: 15 de Agosto de 2011 às 23:59

Resenha: A Janela de Overton - Gleen Beck - Editora Novo Conceito


Resenha: A Janela de Overton - Gleen Beck
Jandeilson Bezerra




Um thriller político eletrizante, cheio de suspense e com uma narrativa leve e de fácil compreensão que leva a querer saber o que está por vir a todo momento. A Janela de Overton mostra os bastidores de uma grande conspiração contra os Estados Unidos que rola há cem anos e está prestes a ser concluída. O livro traz com explicações lógicas aquilo que poderia ser uma realidade aumentada de tudo o que está acontecendo atualmente com o país americano, só que com as perspectivas de um escritor experiente, que demonstra o domínio e controle eficaz de seus personagens. Gleenn Beck é autor ainda de cinco beste sellers número 1 do The New York Times: An inconvenient book, Glenn Becks common sense, Arguing with idiots, The Christmas sweater e The Christmas sweater: a picture book.

Nesse livro de ação, suspense e fantasia ele narra uma conspiração que se desenrola desde a fundação do país americano, onde a inspiração parte de como a propaganda manipula as massas. O livro foi muito comentado nos Estados Unidos por se tratar de um livro sobre conspiração e que explica logicamente inclusive os atuais acontecimentos no EUA e na Europa. A manipulação de uma nação é realizada através de propaganda midiática que levam as massas a darem maior importância a alguns assuntos e a outros menos.

O escritor mostra os efeitos de um país pós 11 de Setembro que se blindou contra o terrorismo, aumentou a segurança e começou a traçar um perfil de decadência que vem culminando com a quase falência financeira dele. Gleenn ainda afirma que se qualquer ato da realidade parecer estar descrito em seu livro, trata-se apenas de uma mera coincidência. Se é ou não, cronologicamente está tudo explicado em a Janela de Overton.

E você o que faria se descobrisse que uma grande conspiração está preste a ter seu desfecho concluído? É interessante pensar sobre essas possibilidades e desvendar o que viria por traz de uma estrutura bem organizada e manipuladora da qual você faz parte e sequer sabe. Não é de hoje que o assunto é posto em evidência, as mais diversas teorias de conspiração estão ai para mostrar que o assunto é instigante e que é remédio certo para nos tirar do tédio. É um assunto que levamos facilmente para as rodas de amigos, e certamente um debate que promete chamar a atenção de todos.

A Janela de Overton te coloca dentro desse cenário de conspiração, é um livro que faz pensar e só por esse fato vale apena ler, pois nos abre as mais diversas perspectivas, e nos deixa atentos inclusive para a nossa realidade. E quando se trata de realidade se olharmos mesmo para tudo o que vem acontecendo não haveria uma explicação mais plausível do que aquela que está no livro de Gleenn Beck.


Sinopse:

Um plano para destruir a America, há centenas de anos sendo planejado, está prestes a ser colocado em prática. Uma poderosa técnica chamada Overton Window que pode modificar nossas vidas, nossas leis e nosso futuro. Ela funciona manipulando a percepção pública para que nossas ideias pensadas anteriormente pareçam ser radicalmente aceitas. Mude a Janela e mude o debate. Mude o debate e mude o país. Para Noah Gardner, um executivo de Relações Públicas com 20 e poucos anos, é seguro dizer que a teoria política é a única coisa em sua mente. Inteligente, solteiro, bonito e isolado dos problemas do mundo com a riqueza e o poder de seu pai, Noah é muito mais preocupado com o futuro de sua vida social do que o futuro de seu país. Mas tudo isso muda quando Noah encontra Molly Ross, uma mulher que é consumida pelo conhecimento de que a América que conhecemos está prestes a ser perdida para sempre. Ela e seu grupo de patriotas se comprometeram a recordar o passado e lutar por um futuro, mas Noah, convencido de que são apenas teorias de conspiração erradas, não está interessado em emprestar suas habilidades consideráveis para a sua causa. E, então, o mundo muda. Um ataque sem precedentes sobre o solo dos E.U.A. sacode o país para o núcleo e coloca em movimento um plano assustador, décadas sendo formulado, para transformar a America e demonizar todos os que se interpõem NO caminho. Em meio ao caos, muitos não sabem a diferença entre a teoria da conspiração e conspiração realidade ou, mais importante, em qual lado lutar.Mas para Noah, a escolha é clara: Expor o plano, revelando os conspiradores por trás dele, é a única maneira de salvar tanto a mulher que ele ama quanto sua liberdade.

Ficha Técnica:

Autores: Glenn Beck
Titulo: A Janela de Overton
ISBN: 9788563219350
Selo: NOVO CONCEITO
Ano: 2011
Edição: 1
Número de páginas: 384
Formato/Acabamento: 16x23x2,5
Peso: 0.54 kl
Preço Sugerido: R$ 34.90
Área Principal: LITERATURA
Assuntos: FICÇÃO

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Parceria: Editora Arqueiro

Queridos do Elo, tenho o prazer de anúnciar mais uma parceria com a Editora Arqueiro. Uma parceria muito querida por nós pois acreditamos que firmando mais uma parceria estamos também trazendo ótimos conteúdo e novidades sempre fresquinhas para vocês degustarem.


Fiquem aguardando que logo teremos mais novidades!

Aqui trago mais informações sobre a Editora Aqueiro:



"Geraldo Jordão Pereira (1938-2008) começou sua carreira aos 17 anos, quando foi trabalhar com seu pai, o célebre editor José Olympio, publicando obras marcantes como "O menino do dedo verde", de Maurice Druon, e "Minha vida", de Charles Chaplin.

Em 1976, fundou a Editora Salamandra com o propósito de formar uma nova geração de leitores e acabou criando um dos catálogos infantis mais premiados do Brasil. Em 1992, fugindo de sua linha editorial, lançou Muitas vidas, muitos mestres, de Brian Weiss, livro que deu origem à Editora Sextante.

Fã de histórias de suspense, Geraldo descobriu O Código Da Vinci antes mesmo de ele ser lançado nos Estados Unidos. A aposta em ficção, que não era o foco da Sextante, foi certeira: o título se transformou em um dos maiores fenômenos editoriais de todos os tempos.

Mas não foi só aos livros que se dedicou. Com seu desejo de ajudar o próximo, Geraldo desenvolveu diversos projetos sociais que se tornaram sua grande paixão.

Com a missão de publicar histórias empolgantes, tornar os livros cada vez mais acessíveis e despertar o amor pela leitura, a Editora Arqueiro é uma homenagem a esta figura extraordinária, capaz de enxergar mais além, mirar nas coisas verdadeiramente importantes e não perder o idealismo e a esperança diante dos desafios e contratempos da vida."

terça-feira, 19 de julho de 2011

Poesia: Um Noite


Uma Noite
Jandeilson Bezerra


Brilho que castiga e não doe
Lágrima que ao chão tocar semeia
Brisa que suave faz florir
Campos que em rosas se perfazem


O som que do alto faz ouvir
Suave rouxinol de canto triste
Quimera adormecida do orvalho
De infinitos tons azul-lilás


É assim essa cadeia aromática
Dos lábios que se tocam ao rugir
Do sêmen que despeja-se vivaz
Aos passos que sozinho não compraz


Ruídos que se desmancham ao ar
Vozes que sedosas silenciam
Ao voou do flamingo se dispersam
Nesse pobre e triste canto vazio.




*Imagem: Marieke IJsendoorn-Kuijpers

domingo, 17 de julho de 2011

Série: Por que você escreve? - O nascimento do Estilo Literário

Série Por que você escreve? A Janela da Vocação

Voltando a série: Por que você escreve? Quero pontuar com vocês as definições básicas do que chamo Janela da Vocação. No mundo existem diversos tipos de escritores que se enquadram nos mais diversos gêneros literários e para cada área da escrita temos que desenvolver um estilo próprio que nos permite passear literariamente no texto percorrendo o que cada um tem em particularidade. Existem alguns escritores que oscilam entre um e outro mas também existem aqueles que permanecem em um único gênero.

A Janela da Vocação é inclinação do autor para um determinado tipo de texto literário ou gênero, que vai influencia-lo durante toda a sua vida. A Janela se divide em três tipos de abertura:

Inclinação Individual ou Eu Primitivo: essa inclinação é desenvolvida desde o primeiro momento da vida literária do escritor. Ele a desenvolve, cria e recria sob diversos pontos de vista mas sempre dentro daquilo que lhe permite a sua individualidade, nesse momento ele não sofre interferência externa a não ser o bum criativo que ocorre no primeiro momento de contato que ele tem com o tipo de texto que lhe toca a alma, é o chamado a vocação, esse chamado ocorre dentro do seu eu e instintivamente o move a escrever, ele se recusa a ter um outro contato externo qualquer. Essa inclinação primeira é a que vai acompanha-lo durante toda a sua vida e sempre ele voltará a ela como ponto de partida para as demais criações, esse eu primitivo é a resposta da alma literária que floresce, a primeira semente que começa a desenvolver-se.
Inclinação Coletiva: é o momento da descoberta de cada escritor para um outro estilo mais coletivo e de aprendizado, o estender-se e abrir-se a outros estilos de modo a aprimorar e lapidar o seu primeiro estilo. O contato coletivo com a criação dos mais diversos escritores é o momento de saciedade da alma literária, essa alma tem cede e fome e precisa ser alimentada, desse modo o contato com a literatura existente tanto clássica como contemporânea serve como o estopim criativo e educativo. Criativo pois irá exercitar a sua criatividade, aprender a manipular os símbolos e objetos (Flieger) constitutivo dos gêneros literários. E educativo pois irá adestrar e lapidar a sua inclinação de um modo a não infringir as regras de cada gênero e criar suas próprias regras. Nesse momento o autor descobre que é possível criar nos mais diversos estilos respeitando as suas características iniciais e desenvolvendo as suas próprias.

Adoção: significa dizer que o escritor adota um estilo literário que não é o seu primeiro mas que vai usa-lo sempre por se identificar com esse estilo e perceber que a união do primeiro com o segundo é o amadurecimento de suas ideias. Esse amadurecimento ocorre quando após todo o processo o seu escrito toma uma forma única, o caminho se torna suave e a perenidade se faz presente. Um estilo é intrínseco ao outro e se contém de forma imperceptível e a isso chama-se o Eu Literário que nada mais é que a identidade do escritor/autor. É do conflito dos dois estilos que nasce a obra, um duelo eterno entre o consciente e subconsciente como já afirmava Freud.

Dentro daquilo que se permite o desenvolvimento do estilo aquele que faz a intermediação entre o estilo e o texto é o Gênero Literário que o autor se propõem a escrever, o estilo se reflete de forma coesa no Gênero o bum ocorre em um gênero literário específico e a adoção ocorre a um gênero diferente daquele primeiro, esse gênero que foi adotado por ele é que influenciará a sua vida desde o primeiro momento. 


Aqui faço um apontamento sobre esses gêneros e suas definições segundo a Wikipédia.

O Gênero Literário é dividido em três grupos desde a antiguidade: narrativo ou épico, lírico e dramático e esses grupos são divididos em subgêneros.

Gênero Épico: O seu papel é relatar um enredo situado em tempo e lugar determinados e assim o faz de diversas formas. As narrativas podem ser: verbal, visual, gestual, além de outras formas.

Modalidades de textos narrativos:

Romance: é um texto completo, com tempo, espaço e personagens bem definidos de carácter verossímil.

Fábula: é um texto de carácter fantástico que busca ser inverossímil (não tem nenhuma semelhança com a realidade). As personagens principais são animais ou objetos, e a finalidade é transmitir alguma lição de moral.

Epopeia ou Épico: é uma narrativa feita em versos, num longo poema que ressalta os feitos de um herói ou as aventuras de um povo. Três belos exemplos são Os Lusíadas, de Luís de Camões, Ilíada e Odisseia, de Homero.

Novela: é um texto caracterizado por ser intermediário entre a longevidade do romance e a brevidade do conto. O personagem se caracteriza existencialmente em poucas situações. Como exemplos de novelas, podem ser citadas as obras O Alienista, de Machado de Assis, e A Metamorfose, de Kafka.

Conto: é um texto narrativo breve, e de ficção, geralmente em prosa, que conta situações rotineiras, anedotas e até folclores (conto popular). Caracteriza-se por personagens previamente retratados. Inicialmente, fazia parte da literatura oral e Boccaccio foi o primeiro a reproduzi-lo de forma escrita com a publicação de Decamerão.

Crônica: é uma narrativa informal, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial, breve, com um toque de humor e crítica.

Ensaio: é um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, expondo ideias, críticas e reflexões morais e filosóficas a respeito de certo tema. É menos formal e mais flexível que o tratado. Consiste também na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico, filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental, literário, etc.), sem que se paute em formalidades como documentos ou provas empíricas ou dedutivas de caráter científico.


Gênero Dramático

É a área textual que trabalha especificamente os textos criados para serem encenados em forma de peça teatral. Neste gênero o texto primeiro se transforma em roteiro. A principal característica do texto dramático é a presença do chamado texto principal, composto pela parte do texto que deve ser dito pelos atores na peça e que, muitas vezes, é induzido pelas indicações cênicas, rubricas ou didascálias, texto também chamado de secundário, que informa os atores e o leitor sobre a dinâmica do texto principal.

Gênero Lírico

A poesia, ou gênero lírico, ou lírica é uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos, ou seja, ela retrata algo que tudo pode acontecer dependendo da imaginação do autor como a do leitor. "Poesia, segundo o modo de falar comum, quer dizer duas coisas. A arte, que a ensina, e a obra feita com a arte; a arte é a poesia, a obra poema, o poeta o artífice." (ALMEIDA (sXVI) apud MUHANA, 2006) O sentido da mensagem poética também pode ser importante, ainda que seja a forma estética a definir um texto como poético. A poesia compreende aspectos metafísicos (no sentido de sua imaterialidade) e da possibilidade de esses elementos transcenderem ao mundo fático. Esse é o terreno que compete verdadeiramente ao poeta.



Para dar-lhes maiores detalhes sobre os Gêneros Literários utilizei-me unicamente do Wikipédia não apenas pela facilidade de encontrar os textos e lincadores no mesmo site bem como por acreditar que as definições ali expostas são as mais completas e de fácil compreensão. O link para os gêneros e subgêneros estão em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gênero_literário .


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Meus queridos mais uma promoção chegou ao fim, a promoção que deu o livro Questões do Coração da escritora Emily Giffin e editado pela Novo Conceito parceira do Elo das Letras.

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