Os dedos tecem histórias e formas
os olhos desenham os contornos silenciosamente
migrando cada espaço vazio
em um mundo de cores vibrantes
A boca sussurra aos cantos do ouvido
que sente a vibração de um leve arrepio
dessa ilusão que já não insiste em ser
sendo apenas emoção de um segundo exacerbado
de místicas orações e pedidos
por um amor envolto em rosas
Submetendo as coordenações motoras
de um corpo desejoso de amor
caminho inverso das lágrimas
que ao banhar o corpo entrega-se
nesse rio que migra os espaços e também o tempo
Como gota a gota do orvalhar manhoso
e pássaros dispostos em cantos juvenis
a tela que o sol cisma em pintar
é a entrega de cada cor que se deixa dominar
por um puro e simples gesto de um olhar.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Poesia Revoada ao sol brilhante - Jandeilson Bezerra
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