domingo, 2 de outubro de 2011

Poesia: Consaguíneo

Consanguíneo
Jandeilson Bezerra




Quando acordo desnudo de meus sentimentos,
lanço-me aos raios do deus Agamenon
meus caminhos transparentes
buscam laços não contentes com a deusa do mar
falta-me a batida de tal pulsamento pensador
para conseguir engendrar o mais sincero amor


Não há solidão incurável
nem dor comensurável que um toque
um olhar que despi, uma voz ao ouvido
não cure em tempos aquilo que só o tempo não pode fazê-lo
nem há tristeza que perdure
nem silêncio que augure um afastamento
quando esse contentamento se faz presente


E dessa fortaleza que a pele toque
deixe-se elevar-se entre nuvens rosas
transforme-se em prata lunar
e que curando primeiro a mente
flua sanguineamente ao corpo essa junção
de prazeres e encontros.

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